
Investir na baixa do Porto está em alta, muito devido ao fluxo de turismo exponencial vivido pela cidade e à atenção dada à requalificação urbana. O dinamismo do mercado habitacional do Porto chegou mesmo a ser destacado, em maio deste ano, num artigo publicado pela revista New York Times, no qual se faz referência à expansão do turismo na cidade Invicta, aos seus preços competitivos e às vantagens fiscais para estrangeiros que pretendam investir na baixa do Porto.
Quem investe na baixa do Porto?
O interesse em investir na baixa do Porto desperta da atenção dada à cidade por parte dos turistas mundiais e apoia-se num setor imobiliário com preços relativamente baixos quando comparados com os de outras cidades europeias. Ainda que a tendência seja para um aumento considerável nos preços dos imóveis, a recente desvalorização no setor (segundo dados da OCDE, Portugal foi o país que apresentou maior desvalorização no preço das casas – aproximadamente 26%) torna o investimento na baixa do Porto aliciante.
Atrativos são também os incentivos fiscais para o investimento estrangeiro no setor imobiliário – os Vistos Gold (que promovem o mercado de luxo), o regime de residente não habitual e os incentivos à reabilitação urbana (por exemplo, o programa VIV’a BAIXA) e tornam Portugal, em particular as cidades do Porto e Lisboa, bastante atrativo para o investimento de capitais estrangeiros no mercado habitacional.
Investir na baixa do Porto não é um interesse meramente estrangeiro: também os portugueses, atentos ao fluxo de turismo em Portugal, procuram investir no setor imobiliário com o propósito de arrendar: para quem consegue crédito, o retorno é praticamente garantido.
Os números altos da baixa do Porto
Os números encorajam quem pensa investir na baixa do Porto: segundo dados apurados pela publicação Confidencial Imobiliário, no primeiro semestre de 2016 foram transacionados, no centro histórico do Porto,124 imóveis, num valor total de 28,6 milhões de euros: mais 10% do número de imóveis e 34% do valor total face à média semestral de 2015.
Os projetos de reabilitação urbana dão ânimo a esta tendência: os proprietários têm cada vez mais interesse em reabilitar os seus imóveis com o objetivo de os rentabilizar – desde o segundo semestre de 2014 verificam-se, em média, e a cada semestre, 36 novos projetos de requalificação no centro histórico do Porto.
O índice de preços do centro histórico da Invicta também aumenta: 6,7% no primeiro semestre de 2016, o recorde de uma sucessão de 10 semestres de valorização consecutiva. Resultado: desde 2011, a baixa do Porto já valorizou 93%. Apesar disto, nos últimos meses tem-se assistido a um ligeiro abrandamento no aumento dos preços, sinal de que o mercado tende a normalizar.
Baixa do Porto, dos Aliados ao centro histórico
É nos Aliados que se encontram os imóveis mais caros da cidade – investir nesta avenida da baixa do Porto é dispendioso, mas o retorno é proporcional. Nos Aliados, o valor médio por metro quadrado pode atingir os 2891 euros, entre 11% a 55% mais caro do que os valores médios de imóveis equiparados, mas localizados noutras zonas da cidade. 40% da procura de imóveis na avenida dos Aliados provém de capitais estrangeiros.
Para quem pretende investir na baixa do Porto, mas não num mercado de gama alta, o centro histórico oferece maior oferta e diversidade de imóveis requalificados – aqui concentram-se 48% dos apartamentos reabilitados da baixa do Porto.
Álvaro Santos, presidente da Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU), sublinha que os atuais índices de investimento na baixa Porto refletem os esforços aplicados para consagrar a Invicta, cidade histórica e tradicional, como centro urbano cosmopolita, vivo, habitado e acolhedor. Afirma ainda que “a área residencial tem sido a mais ativa em termos de processos licenciados”, sublinhado que, num primeiro momento, “o uso se destina ao sector do turismo”.
A baixa do Porto é, portanto, um centro de investimento de excelência, com fins essencialmente habitacionais.
O futuro da baixa do Porto
O incremento do turismo exige um alargamento da oferta no alojamento e, por isso, investir na baixa do Porto passa pela aquisição de edifícios históricos com o objetivo de os converter em hotéis de charme e hostels. Atualmente, segundo Álvaro Santos, estão em apreciação 11 novos pedidos para hotéis na baixa da cidade – desde 2014 já foram aprovados 9.
A requalificação urbana e o urbanismo no Porto terão um forte investimento em 2017: terceira área de investimento municipal, estão-lhe destinados 18, 878 milhões de euros do orçamento anual. Parte destas verbas está reservada para uma possível aquisição de imóveis no centro histórico com fins de reabilitação.
A procura em investir na baixa do Porto é cada vez mais acentuada, por parte de investidores portugueses e estrangeiros. Talvez por isso, a edição deste ano da Semana da Reabilitação Urbana do Porto, que decorreu entre os dias 7 e 13 de Novembro no Palácio da Bolsa, tenha sido a mais internacional e também a que contou com um maior número de participantes.
Definitivamente, a Invicta está na moda – investir na baixa do Porto nunca esteve tão em alta.
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